23 de abril de 2010

Conversa jogada fora

Oi, como vai vc? ao melhor estilo "maspoxavida".

Acabei de receber um e-mail da Karol e sei la.. resolvi escrever qualquer coisa porque sinceramente acho que não faço mais essa coisa de falar sobre qualquer coisa. Todo mundo tem tanta responsabilidade na vida e dedica tanto tempo pra elas que acho que não sobra muito tempo pra jogar conversa fora. Faz tanto tempo que não paro pra falar sobre besteiras ou pra simplesmente não pensar em nada antes de falar sobre qualquer coisa. O e-mail que a Kah me mandou é mais ou menos o que gostaria de ter pessoalmente com alguém daqui e não tenho.

O jeito como ela escreve as pequenas coisas é otimo. Serio.. alguém ja se perguntou se quando se abre um paretense são dois parenteses, tipo um pra abrir e outro pra fechar ou o tal parentese é taxado como se fosse um PAR de PARentese, entendeu?

enfim...

Estranho agora.. to me sentindo gordo como se meu corpo estivesse inxado. A mão ta abraçando o mouse de um jeito tão fofuxo, por falta de palavra melhor...

Preciso aprender a dançar valsa. Fui convidado pra ser padrinho duma formatura e não quero estragar a noite da formanda.(Palavra engraçada essa: formanda) Ja pensou se eu piso no pé dela e ela passa o resto da noite (falando nisso, essa coisa da valsa é no começo da noite mesmo né?) mancando? Apesar que sou bem magrelo e acho que o estrago não seria tão grande. Mas mesmo assim... o salto do sapato pode aumentar a pressão, sei la.. Por enquanto deixa o pessimismo pra lá. A Jessica vai me ensinar a dançar e ainda bem que tenho tempo pra aprender. Só Deus sabe quanto tempo vou precisar pra aprender "dois pra la, dois pra cá", como gosto de chamar a valsa.

To em casa faz uma semana. Tentando organizar as coisas da semana pós doença que não comentei aqui mas que não faz a diferença comentar agora que ja melhorei. Assim como não faz diferença saber o resultado do exame depois que ja fiquei bom. O bom mesmo vai ser esfregar na cara de quem disse que tava mentindo sobre tudo pra matar alguns dias de trabalho. Até la, fico esperando.

Incrivel que, quando não preciso de um emprego, o suposto novo emprego vem até mim. Quando preciso de um de verdade eles somem. Maldito Murphy!! Acho que ele era desempregado, sei la.. Algum idoso que viveu uma vida bem ruim e fica na varanda de casa olhando a vida alheia e amaldiçoando quem ta tendo uma vida melhor do que a que ele teve. Puto pessimista e inventou essa maldita lei de que tudo da errado. É engraçado até começar a acontecer com vc. O mais legal é que da pra encontrar uma lista bem grande das principais variantes da Lei de Murphy. Se uma pessoa tem tipo um dia com, sei la, 30% da lista, tem tipo uma chance da pessoa ser atropelada por um onibus no fim do dia. Enfim...

Hoje é sexta.. e acho que posso tomar cerveja..
vou sair!

obrigado por ler.. e comentem qualquer coisa...
Abraços!

21 de abril de 2010

o tempo passa...

Oi.

Fiquei pensando hoje como o tempo passa e a gente muda. A gente muda ou a gente aprende. Não aprendemos necessariamente o jeito certo, mas aprendemos de qualquer jeito. A gente só descobre que é certo ou errado quando fazemos e vemos que alguma coisa ta errada. Muita coisa do que ja fiz e pensei que era certa, hoje paro pra pensar que foi tudo errado. Mas pensar nisso agora não adianta muita coisa. Será que se alguém chegasse e nos cutucasse dizendo que tava errado iria fazer a gente mudar e por fim acertar?

enfim...

Lembro de algumas coisas que fazia a tipo uns 3 anos. Tinha mais tempo pra pensar no que as pessoas não param pra pensar. Gostava de inventar coisas absurdas. Tinha um amigo imaginario e com ele vinha um mundo inteiro. Era engraçado porque era algum tipo de refugio ou piada interna que tinha comigo mesmo.

Lembro que no "meu mundo" eu vivia num tênis e tinha aranhas gigantes morando no meu porão. Elas usavam sapatos e eu gastava muito dinheiro em novos pares. Perto da casa-tenis tinha uma ponte de queijo com um rio de leite passando por baixo. Dizia que os ratos não iam roer a ponte porque os gatos que bebiam o rio não deixavam ou alguma coisa assim.

Existia tambem o Flufo. Um esquilo-amigo imaginario que criei com a Karol. Ele dava em cima dela e durante as nossas conversas ele sempre aparecia com um chaveco ou uma piada ruim. Era engraçado porque de certa forma ele existia :p

Eram coisas bem idiotas. Eu era um idiota. Continuo um idiota, mas acho que era um idiota muito mais legal. Não tenho mais tempo pra pensar em coisas assim.

Não tinha realmente nada pra escrever. Só queria contar isso porque foi uma época muito boa com a mocinha de BH. Saudade sempre dela.

Abraços!

8 de abril de 2010

Comodismo?

O tema do post como se fosse uma pergunta talvez seja apropriado. Não sei nem explicar o porque, mas gosto do jeito como fica.

Nessas ultimas três semanas passei por todo o níveis de humor possiveis. Fui de mal humorado e chato até ficar como uma alegria irritante proximo da euforia. Não gosto de nenhum desses picos porque.. bom.. ser chato é autoexplicativo e euforico é meio sei la, não gosto porque penso pouco pra falar e acabo falando besteiras ou coisas desnecessarias.

O porque disso tudo é que acho que fiquei acomodado.

Mandei um e-mail pra Karol nessa semana explicando mais ou menos a situação. Enquanto escrevia, o motivo por ficar assim tava ficando cada vez mais claro. Dois anos atrás eu tranquei a faculdade porque não tava vendo nenhum resultado significativo. Pensei que o problema era comigo porque meu curso não é daqueles que vc aprende todo o necessario na propria faculdade. Vc precisa correr atras de algumas coisas fora e ir mesclando com conceitos da facul. Na epoca pensei que não tava pronto ou não era bom o suficiente pra aplicar esses conceitos de forma plena. Organizei um pouco as coisas e voltei ano passado. ok.

Esse ano, não sei porque, mas to me vendo na mesma situação. Apesar de achar que to melhor em alguns aspectos, pensei que nessa altura da coisa toda estaria melhor, com um emprego melhor, não precisando me matar pra pagar a facul ou coisas do tipo. Assim, será que me acomodei mesmo ou, apesar estar correndo atras, a comodidade me foi imposta?

Fico pensando o que poderia mudar pra mudar a situação. Pensando também se o problema é comigo ou com as coisas em geral ou ainda se não tem problema nenhum e o que acontece é uma serie de fatos que não podemos controlar que atrapalham a vida.

Larguei o emprego. Incrivel como dizer essas palavras tras um alivio :p
Não vai deixar as coisas mais fáceis e de certa forma vou ter que me pressionar pra resolver a situação, mas acho que foi a melhor coisa que fiz pra mudar. Minha mãe não pensa assim porque ela não quer me aguentar em casa, mas enfim.. ja é outra história

enfim..
foi só um desabafo..
não precisam comentar, mas obrigado pra quem leu..

Abraços!

1 de abril de 2010

Histórias

Oi novamente. Estão bem? Espero que sim

Pensei em escrever uma história hoje mas descobri depois de um tempo pensando que não sou bom com roteiros. Não roteiros, mas no jeito de se contar alguma coisa. Quase não consigo prender a atenção das pessoas falando diretamente com elas por 5 minutos, imagina escrevendo. É tão legal aquelas histórias detalhadas que te fazem imaginar como seria estar no ambiente enquanto acontece um diálogo ou alguma cena de ação. O jeito como quem escreve descreve a reação da pessoa e como ela se comporta no espaço.

Foi por isso que desisti de escrever a tal história. Porque não sei como descrever isso tudo. Seria mais fácil se eu fosse o personagem principal porque poderia representar com palavras as minhas sensações e reações às coisas do dia. Qualquer pessoa poderia fazer isso ou tentar perder um pouco o tempo imaginando como seria sua vida contada como se fosse um livro. Seria interessante saber como ficaria os pequenos atos escritos com grandes palavras. "E seu coração disparou no mesmo momento em que seu pé deu o passo atras. O farol vermelho abriu e ele não viu. Pensar que a vida é tão curta e que a ultima coisa que veria seria o vermelho virando verde". Mais ou menos isso. Afinal dizem que a vida é um livro onde se escreve sem se apagar.

Seria mais facil se fosse realmente um livro. A gente podia pegar um marcador de paginas e dar uma pausa quando quisesse. Voltar um pouco pra saber se perdemos algum detalhe que possa mudar o final (que não sabemos, como todo bom livro). Mostrar pra algum curioso que está lendo junto e perguntar o que ele acha que irá acontecer.

Livros são legais.

Historias do cotidiano são muito boas tambem. Algumas pessoas tem historias mais legais pra escrever, outras tem mais basicas e eu tenho a minha. Como será que ficaria minha pagina se fosse preenchida com minha vida atualmente? Prefiro não pensar nisso porque sei que não vou poder ler. E se a gente lesse com certeza tentaria mudar. Não é arrependimento mas é tipo um "noossa.. eu fiz isso né? O.o". No final, talvez faça a gente pensar como cada um ta escrevendo a sua historia. Ou quem vc quer que leia.

Por falta de historia fica aqui um monte de coisas sem sentigo algum.
Por falta do que escrever escrevi demais.
e paro por aqui.

Ficou longo.. desculpem..
obrigado por ler mesmo assim

abraços!