30 de novembro de 2009

Noite de Azar

Oi, boa noite
como vão?

Hoje foi uma noite um tanto diferente.
O motivo foi que o azar resolveu levar uma com a minha cara e, como dizem por aqui, partimos pra porrada. Foi de fato uma briga muito injusta, o que é obvio, afinal meu oponente é o próprio azar.

Meu objetivo era simples: imprimir 5 folhas essa noite e entregar o trabalho antes das 21h30. Chegando na faculdade as 19h20, eu tinha 2h e 10 minutos pra isso. Parece uma tarefa bem simples, mas não quando existe uma força oculta que move o mundo juntando todas as forças para fazer vc desistir.

Encontro com a Daniella no metrô e ela diz que ta esperando uma amiga e que após isso iria imprimir o trabalho também. Tentei ser cavalheiro e resolvi esperar com ela. Ficamos conversando sobre o sufoco que passaremos ao longo dessa semana e discutimos a parte de cada um para um próximo trabalho. A amiga chega e fomos caminhando para faculdade (10 minutos, a pé. O que faz pensar que a lotação Metrô-faculdade é a mais inutil que existe, mas isso é outra história) e fomos direto para o lugar de impressão. Ao todo existem 4 lugares pra se imprimir e 1 lan house pra emergencias. Fomos para o mais barato.

Azar 1 x 0 Bruno: Chegamos e existia uma fila enorme porque era dia de entrega dos relatorios de TCC de algum curso, que não me preocupei em perguntar. Alguns alunos da minha sala estavam esperando pra imprimir também e ficamos conversando. Foi quando a única impressora laser colorida do lugar da um problema e teriam que trocar uma peça. Previsão de 1h pra ficar pronto (horario atual 19h35). Até a gente descobrir que ia demorar tudo isso, ja tinha passado um bom tempo ¬¬

Azar 2 x 0 Bruno: Resolvemos não ir pro segundo melhor lugar porque eles tinham algumas frescuras pra imprimir e era bem mais caro. Mas pelo menos era garantido. Fomos então ao outro lado da rua. Chegamos la e existia uma outra pequena fila de pessoas esperando pra imprimir e como tinham pessoas da sala nem perguntamos se eles imprimiam do jeito que a gente queria. Algum tempo depois e não fomos atendidos. Alguns acessos de furia (que gosto de chamar carinhosamente de pitchi) aconteceram e fomos pra outro lugar.

Azar 3 x 0 Bruno: Ah, esse é facil.. o lugar não imprimia colorido.. simples assim..

Azar 4 x 0 Bruno: Não querendo ir ainda pro lugar caro e frescurento, fomos pra lan house. O legal é que a fila só aumentava com essas trocas de lugares e ficamos um bom tempo la (20h50) porque o pessoal resolveu imprimir o TCC (porra, tinha que se formar justo hoje ¬¬).

Aahh agora foi um combo de azar. Primeiro quando chegou finalmente minha vez perguntei pra mulher se ela abria arquivo Corel Draw X3 e adinhava? bom.. fui correndo em algum lugar pra tentar converter pra pdf. Tentei ir no lugar barato com a impressora quebrada e obvio que o pessoal do Tcc tava la encadernando tudo que ja tinham impresso na lan house ¬¬ e a mulher falou que ia demorar um pouco pra me ajudar. Fui pra outro lugar e consegui converter o arquivo (graças a um moço muito gente boa que tinha um notebook). Voltando pra lah house pergunto se ela tem papel Couchê. Ela me diz que não ¬¬ mesmo DEPOIS EU DE TER PERGUNTADO DE IMPRIMIA EM COUCHÊ!.. AAh acessos de furia ou pitchi.. tanto faz.. fui comprar papel e gastei 3,oo em 5 folhas, um absurdo!.

Voltando pra lah house e entregando o papel, ela fala: "ah esse papel não dá porque é pra impressora laser e essa aqui é jato de tinta". Fiquei muito puto e quase descontei tudo nela. La fui eu tentar trocar papel por papel (tive que oferecer 2 x 1). Consegui trocar no lugar onde não imprimia colorido.

E finalmente consegui imprimir o trabalho, mas nisso ja era 21h30 e tinha que correr senão tudo ia ser em vão. Incrivel como uma pessoa consegue correr segurando um envelope, a mochila, o celular e as calças (esqueci de colocar o cinto e elas estavam caindo ¬¬). Chegando la, o professor tava fechando a sala mas mesmo assim me deixou entregar o trabalho. Azar 12 x 1 Bruno (chuuupaaaaa). O trabalho no final ficou um lixo porque acabou misturando folhas sulfite e couchê, mas deixa pra la.

Azar 13 x 1 Bruno: Querendo ir pra casa, entro na lotação inutil e descubro que meu bilhete único está vazio ¬¬ e tenho que ir a pé porque o dinheiro que sobrou seria pra passagem de metrô. No metro foi otimo porque o azar não quis brigar.

Chegando perto de casa tenho que ir a pé novamente. Descobri que quando se passa sozinho por um lugar escuro, os cães de rua latem. E se vc corre, eles correm atrás de vc ¬¬ (Azar 14 x 1 Bruno)

Azar 15 x 1 Bruno: Depois de correr um pouco, paro pra pegar folego e descubro que no bolso de trás da calça tinha uma nota de 10 reais que meu primo me devolveu porque comprei pizza pra gente na sexta-feira. Nunca fiquei tão puto em achar dinheiro ¬¬

Finalmente em casa, abro a geladeira e pego a jarra de água. Obvio que deixo ela cair se espatifando no chão ¬¬. Minha mãe vai me acordar as 5hs quando sai pra trabalhar pra me lembrar disso ¬¬²

ah e fui chavecado por um travesti... Mentira, era só pra dar um pouco de humor.

Bom, é isso.. a noite não acabou, mas acho que to seguro.
No final pelo menos ganhei.. Azar 15 (ou mais) x 1 Bruno..

Esse foi o primeiro dia da ultima semana de aula..
Mais dias como esse virão, com certeza.


Sexta-feira vai ser o melhor dia. Vou ganhar o melhor abraço do mundo e quero dar uma rosa, se ela deixar.

Claro que isso não tem nada a ver com sorte ou azar, mas foi divertido escrever isso e espero que vc deem risada comigo quando lerem.
Obrigado por ler.

Abraços!

22 de novembro de 2009

Superficialidade

Oi, como vai?

Passando pela rua, ja viu alguma pessoa vestida de um jeito diferente? Ou com o penteado estranho? Qual foi sua reação aquilo?

Nas famosas conversa com a tal amiga veio o assunto sobre superficialidade humana, ou seja, como as pessoas conseguem formar um conceito de outras pessoas somente pela aparência. Não é tão raro assim encontrar pessoas que se vestem ou tem cabelos fora do padrão. Então as perguntas acima são fáceis de responder. Mas poucas pessoas realmente param pra pensar sobre a personalidade do "estranho"ou se ele é inteligente e coisas do tipo. Normalmente pensam: "nossa, o que faz uma pessoa se vestir assim?"

O que define se é diferente, ou estranho pra cada um? É o que cada um pensa ser certo, errado, diferente e normal. Imagine um mundo onde todos se vestem de azul. Vestidos, camisas, calças, sapatos e blusas, todas azuis. Agora imagine uma pessoa no meio disso tudo vestida de amarelo. O exemplo é bem exagerado, mas o ponto é o destaque que a pessoa de amarelo iria ter no meio de tanto azul. O que define o diferente/estranho pra cada um é modo que estão acustumados a ver as coisas. Esse também é justamente o bloqueio que faz a pessoa não se perguntar porque outros se vestem de outra forma.

Indo um pouco além. Imagine um roqueiro namorando uma patricinha (desculpe os rotulos, acho que fica mais facil pra entender o ponto de vista). O que uma pessoa de fora iria pensar sobre isso. "Nossa que casal estranho!" Por quê? Aparentemente seria mais confortavel eles estarem cada um com uma pessoa compativel na aparencia. Mas alguem parou pra pensar no que ela viu nele? Pode ter sido a personalidade que cativou, sei la.

O ponto é: as pessoas são muito mais do que podemos ver. Existem bilhões de pessoas no mundo, cada uma com personalidade, gostos, estilos e custumes diferentes. Classificar os outros pelo jeito que se vestem ou se comportam é ridiculo. E isso é tão forte que alguns esquecem que podem conhecer alguém fascinante por tras dessa aparencia diferente.

Provavelmente ja aconteceu com você de conhecer alguém assim. E provavelmente se viu feliz por estar enganada sobre aquela pessoa. "Ele é diferente, mas é tão legal. Diferente"

Superficialidade.

Desculpa. To com a cabeça vazia pra escrever e.. sei la.. não ficou bom..
mas agradeço por ler assim mesmo.

Abraços!

16 de novembro de 2009

Valores


Hoje estava jogando conversa fora com uma amiga e ela comentou sobre um caso que aconteceu com uma amiga dela. Essa amiga dela trabalha numa escola e precisou levar duas meninas para diretoria pois estavam tirando fotos um tanto provocantes delas mesmas. O detalhes é que eram meninas mesmo. 5º série.

Partindo daí a conversa mudou mas ainda assim tratando do mesmo assunto e surgiu a pergunta: será que meus valores estão ficando velhos? Exitem coisas que a juventude atual faz que acho exagero ou pelo menos são novos demais pra isso. Comparando as duas épocas, a minha e a atual, penso se a juventude não está perdendo a inoscencia muito rápido.

Ainda falando com essa mesma amiga, ela me passou um texto que faz pensar mesmo no assunto. Coisas que as crianças de antigamente faziam e que hoje é encarado com uma coisa antiga e lendária. Adorava brincar com aqueles bichinhos virtuais (o que era uma grande perca de tempo, mas mesmo assim era divertido). Hoje, antes dos 8 anos, um menino tem um celular com câmera, mp3, bluetooth entre outras coisas. Rodar peão (que aprendi com a minha avó) não é nem comentado mais. Simples brincadeiras de rua como pega-pega, esconde-esconde e mãe-da-rua são trocadas por horas na frente do computador, tv ou video-game. Tirar uma foto hoje é pra ser colocada no orkut e não simplesmente pra guardar como recordação um momento entre amigos.

Diferenças comportamentais. Meninas de 13 anos que antigamente estariam brincando de bonecas hoje correm atras de mocinhos. Roupas curtas mostrando o corpo que ainda não tem. Meninos que antes assistiam desenhos e jogavam bolinhas de gude hoje competem pra ver quem consegue acrescentar o maior número de meninas em seu repertório.

Será que achar certas atitudes da nova juventude erradas quer dizer que meus valores são velhos? Ou isso tudo é culpa do atual sistema que manipula as crianças? ou ainda o processo de criação dos novos pais que preferem deixar o mundo criar os seus próprios filhos?

Provavelmente você ja se viu numa roda de amigos numa seção nostalgia. Falavam de quando eram mais novos, dos programas que assistiam na tv, daqueles tenis super-legal que acendia uma luz quando pisava, das brincadeiras na rua, das broncas que levavam das mães por ficarem até escurecer e dos machucados em consequencia disso. Os chamados "Bons Tempos".

Pode ser que a resposta pra isso a simples mudança de tempos. As crianças estão virando mini-adutos irresponsaveis.

Não sou a pessoa certa pra falar isso, mas acho que os pais deveriam dar mais atenção aos interesses e vontades de seus filhos. Tentar resgatar os velhos custumes que, apesar de tudo, podem ajudar nos tempos de hoje.

Não ficou bem escrito, mas espero que gostem.. e pensem

Obrigado por ler

Abraços!

13 de novembro de 2009

Eu gosto | Eu odeio

Eu gosto..
de comer balas 7belo
passatempo assistindo filme velho
jogo de palavras
pedal duplo
filmes antigos
estilo de vida inglês
dirigir sem ter aonde ir
balanças as pernas no ritmo da música
usar óculos
desenhar nos cantos das páginas
preto
vermelho
azul
livros
mais livros
show ao vivo
coisas que não exitem, mas que deveriam existir
jogar futebol

....

Eu odeio...
Pentear/cortar o cabelo
falar a mesma palavra duas vezes em curto espaço de tempo
me sentir burro
filme policial
gatos
queijo
fazer a barba
tropeçar
piadas internas
metrô de São Paulo
palavras erradas
explicar uma piada ruim
tédio
beterraba
pessoas extremamente realistas
praia (ou mar no caso) / piscina
amarelo
pleonasmo
conversa banal a longo prazo

....

pequena lista de coisas..
comente e faça sua lista...

Obrigado por ler..



7 de novembro de 2009

Acaso


Olá, como vai?

Certa vez comentei aqui que a vida é cheia de escolhas e tais escolhas definem o nosso futuro. A diferença de escolhas como "qual faculdade devo prestar vestibular?" ou ainda "que modelo de carro é mais economico e se encaixa em meu orçamento?" para escolhas cotidianas é que pras primeiras podemos ter uma noção de como será caso façamos a escolha errada e até mesmo dê pra voltar atrás. As outras são mais corriqueiras e envolvem pequenos assuntos que podem chegar a grandes proporções.

Vamos mudar um pouco esse ponto de vista, ja que não paramos e pensamos de fato em cada pequena escolha que fizemos. Tentemos pensar um pouco na vida como um monte de acasos. Coisas que tem que acontecer, contra ou a favor de nossa vontade.

Acho que aconteceu com todo mundo algo por acaso e se tornou algo importante. Por exemplo: Acabou indo para casa por um caminho diferente, esbarrou em alguem e dai surgiu uma conversa. Tal conversa foi longa e divertida nascendo assim uma amizade e.. bom, o resto é historia. Pensar na ideia de que era pra vc ter ido por um caminho diferente e o que levou aquela pessoa estar ali é estranho. Destino ou acaso?

Nossa, quanta subjetividade...

Exemplos de acaso existem aos montes, cada um mais fascinante que o outro. Aquelas histórias de mesa de bar, palavras que dão lugar à risadas numa roda de amigos e o alivio de chegar em casa no fim de um dia horrivel. Aceitar as consequências do acaso é o legal. Aceitar que nem tudo é como a gente quer e nem por isso desistimos das coisas. Somos pequenos, simples e confusos humanos e não podemos controlar tudo.

Gosto de pensar no acaso... não gosto de sorte ou azar, ou de pensar que as coisas dão erradas só pra mim (odeio admitir que faço isso pois sou um tremendo pessimista) ou que hoje é meu dia de sorte. As coisas simplesmente acontecem... Isso deixa a vida muito mais viva.

Conheci pessoas muito importantes por acaso. Por acaso conversamos, interagimos e por acaso nos separamos. Não escolhemos isso. Apenas acontece. Isso pode ser um pensamento animador ou não, mas não pare pra pensar nisso.

A vida como ela é.

obrigado por ler.

e me desculpe!

2 de novembro de 2009

Sinceridade

Oi.. tudo bem?

Quantas vezes você ja ouviu ou ouve essa pergunta por dia? Já parou pra realmente pensar e responder? E será que quem pergunta está realmente interessado se você está bem ou não?

Muitas pessoas hoje tem o hábito de perguntar, mas fazem isso de um jeito tão informal e automático que não param pra pensar se realmente querem saber a resposta. Outras ainda quando ouvem, de alguém que quer saber de verdade ou apenas de um estranho sincero, dão risada, como se fosse uma piada ou alguma coisa assim. Teve algum dia que realmente precisava ouvir isso de alguém e essa pergunta simplesmente não veio?

Sou uma pessoa meio fechada pra isso e respondo automaticamente que estou bem mesmo não sendo verdade. Posso só falar que não está bem devido algum problema cotidiano, mas não falo quando estou de fato passando por alguma coisa. Isso, de certa forma, me faz sentir frágil e dependente de alguém. Muitos amigos dizem que isso é um problema. Eu concordo mas admito que não consigo mudar. Não quero mudar a ideia de você que está lendo. Estou só falando sobre mim.

Fazendo uma análise rápida de si mesmo. Acha que é sincero ao responder essa pergunta? Precisa de alguém pra compartilhar o que está sentindo? Se sim ou não, isso é um problema?

Soa até meio hipócrita dizer isso mas acho que falta um pouco de sinceridade afetiva nas pessoas de hoje. Demostrar preocupação sincera com o bem estar de alguém sabe? Quem sabe alguém está precisando mesmo ouvir se está bem. Vi aquele video da campanha Free Hugs e achei muuito bom! É tão simples e tão improvavel que todos acham besteira. O que pensaria de alguém que nunca viu na vida te oferecendo um abraço?

A ideia talvez não seja fazer uma campanha de abraços grátis, mas despertar o lado mais humano de cada um e se for perguntar se alguém está bem, esteja pronto pra ouvir o que for. Uma amiga minha diz que é bom fazer essa pergunta duas vezes porquê na segunda a pessoa pensa melhor antes de responder.

Acho que é isso.
Obrigado por ler.

Abraços!